terça-feira, 18 de setembro de 2007

Do real... ao Second Life Brasil!

Durante a última semana eu estava navegando pela internet, quando entrei em um site de empregos para ver como andam as ofertas pelo mercado e encontrei o seguinte anúncio: “Vaga para Relações Públicas. Desenvolver atividades virtuais, como ouvidoria, no Second Life Brasil. Possuir inglês fluente e gostar de games”. Como assim? Resolvi procurar alguma outra coisa sobre o assunto e descobri que outras pessoas leram o mesmo anúncio, mas dessa vez no Jornal O Estado de São Paulo. Incrível? Parece que não. A profissional de comunicação Carolina Terra deu sua opinião no link http://www.rp-bahia.com.br/revista/especial.htm, e se mostrou bastante surpresa com a idéia. É fato que o real nos limita às possibilidades, e que o virtual nos dá a chance de vivenciar experiências antes irrealizáveis, como no caso do mundo virtual do Second Life. Nele é possível ter uma empresa e lucrar todos os dias, participar de eventos de responsabilidade social, se relacionar com amigos virtuais e, até mesmo, ir a um Show do U2. E é nesse mesmo contexto que falamos em novas tecnologias, otimização dos meios de comunicação, democratização da informação e virtualidade. Penso que tudo isso que a globalização nos possibilita é algo que nós, profissionais de comunicação, sempre aprendemos a utilizar (e muito bem). E acredito também que devemos nos atentar para o fato de que há as relações humanas tête-à-tête, pessoas que não conhecem de perto um computador, e que o profissional tem muito mais a oferecer do que ser um simples “avatar” de um site, que tira dúvidas dos internautas. Parece boa a idéia de ficar em casa, trabalhando virtualmente. Mas acredito que temos outras delícias para experimentar. Que tal?Comfabuladora Ariane Pimentel Suaiden

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa sua comfabulação Ari, temos mesmo que pensar muito sobre isso, sobre nos sujeitarmos a alguns trabalhos e funções que não estão à nossa altura como profissionais muito bem qualificados.

Unknown disse...

Mas afinal, não é algo novo?
Acho interessante, pois parece-me que o second life e seus efeitos na sociedade estão apenas engatinhando, e, de uma forma ou de outra, acho ótimo que um RP esteja lá...
COMfabuladora Elaine

Arlindo Rebechi Jr. disse...

Entendo sua colocação, Ariane, e sua crítica à questão. Mas pode existir a possibilidade de desenvolver um trabalho interessante neste tipo de ambiente virtual. Não acha?

PS: Segue o anúncio:
"São Paulo/SP - O Jornal o Estado de S.Paulo contrata para atuar como Avatar no Second Life Brasil. Para atuar como Avatar, recepcionar e tirar dúvidas dos usuários no ambiente do Second Life Brasil. Necessário: Cursar faculdade de Relações Públicas no período noturno e inglês intermediário. Imprescindível: gostar de tecnologia, mundo virtual ou games."

COMfabulando RP disse...

Acredito sim, que pode rolar um bom trabalho. E acredito também que, de acordo com as exigências para a vaga de "avatar" (função bem comum em outros games, e que não é realizada por RPs...), a descrição acabou ficando simplista, de alguma forma. Digo que fiquei empolgada com a idéia, e que não parece muito distante do que já conhecemos. Mas, para mim, Relações Públicas possui uma dinâmica muito maior, um foco estratégico e de gestão que, somente com a descrição da vaga, "deixa um pouco a desejar". Mas, para quem se interessa pela área e ficou curioso, vale a pena investir. E acredito que a proposta do post de provocar está rendendo... Valeu! Ariane