Durante a última semana eu estava navegando pela internet, quando entrei em um site de empregos para ver como andam as ofertas pelo mercado e encontrei o seguinte anúncio: “Vaga para Relações Públicas. Desenvolver atividades virtuais, como ouvidoria, no Second Life Brasil. Possuir inglês fluente e gostar de games”. Como assim? Resolvi procurar alguma outra coisa sobre o assunto e descobri que outras pessoas leram o mesmo anúncio, mas dessa vez no Jornal O Estado de São Paulo. Incrível? Parece que não. A profissional de comunicação Carolina Terra deu sua opinião no link http://www.rp-bahia.com.br/revista/especial.htm, e se mostrou bastante surpresa com a idéia. É fato que o real nos limita às possibilidades, e que o virtual nos dá a chance de vivenciar experiências antes irrealizáveis, como no caso do mundo virtual do Second Life. Nele é possível ter uma empresa e lucrar todos os dias, participar de eventos de responsabilidade social, se relacionar com amigos virtuais e, até mesmo, ir a um Show do U2. E é nesse mesmo contexto que falamos em novas tecnologias, otimização dos meios de comunicação, democratização da informação e virtualidade. Penso que tudo isso que a globalização nos possibilita é algo que nós, profissionais de comunicação, sempre aprendemos a utilizar (e muito bem). E acredito também que devemos nos atentar para o fato de que há as relações humanas tête-à-tête, pessoas que não conhecem de perto um computador, e que o profissional tem muito mais a oferecer do que ser um simples “avatar” de um site, que tira dúvidas dos internautas. Parece boa a idéia de ficar em casa, trabalhando virtualmente. Mas acredito que temos outras delícias para experimentar. Que tal?Comfabuladora Ariane Pimentel Suaiden
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Muito boa sua comfabulação Ari, temos mesmo que pensar muito sobre isso, sobre nos sujeitarmos a alguns trabalhos e funções que não estão à nossa altura como profissionais muito bem qualificados.
Mas afinal, não é algo novo?
Acho interessante, pois parece-me que o second life e seus efeitos na sociedade estão apenas engatinhando, e, de uma forma ou de outra, acho ótimo que um RP esteja lá...
COMfabuladora Elaine
Entendo sua colocação, Ariane, e sua crítica à questão. Mas pode existir a possibilidade de desenvolver um trabalho interessante neste tipo de ambiente virtual. Não acha?
PS: Segue o anúncio:
"São Paulo/SP - O Jornal o Estado de S.Paulo contrata para atuar como Avatar no Second Life Brasil. Para atuar como Avatar, recepcionar e tirar dúvidas dos usuários no ambiente do Second Life Brasil. Necessário: Cursar faculdade de Relações Públicas no período noturno e inglês intermediário. Imprescindível: gostar de tecnologia, mundo virtual ou games."
Acredito sim, que pode rolar um bom trabalho. E acredito também que, de acordo com as exigências para a vaga de "avatar" (função bem comum em outros games, e que não é realizada por RPs...), a descrição acabou ficando simplista, de alguma forma. Digo que fiquei empolgada com a idéia, e que não parece muito distante do que já conhecemos. Mas, para mim, Relações Públicas possui uma dinâmica muito maior, um foco estratégico e de gestão que, somente com a descrição da vaga, "deixa um pouco a desejar". Mas, para quem se interessa pela área e ficou curioso, vale a pena investir. E acredito que a proposta do post de provocar está rendendo... Valeu! Ariane
Postar um comentário