segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ombudsman

Falarei sobre alguns blogs que têm abordado o tema Relações Públicas, com olhares e profundidades diversas, porém com muita qualidade.Aí vai!

Manga com leite apresentou por último um texto sobre assunto antigo e recorrente que é a questão do rp promoter de festinhas. Assunto antigo. Mas com abordagem bacana, bem próxima da nossa realidade de estudante de faculdade que se arrepia quando ouve algum perdido dizer que escolheu o curso para aprender a “fazer festinha”. Boa qualidade geral dos posts. Linguagem simples, com ar intimista e descontraído.

Relações possíveis fala de projetos, como o Vila Zilo e sobre o perfil do profissional de rp como um todo. Gostei da abordagem, achei simples, acessível mas o blog é um pouco carregado visualmente, tive dificuldade em perceber claramente onde começava um texto e onde terminava outro, assim como as diferentes seções do blog.

Com olhar razoavelmente técnico e bem organizado, o rp em discussão se refere a pontos chave, características do profissional recorrendo a fontes teóricas como base para os posts. Me senti bem à vontade com a organização do site.

Irreverência é a palavra que define o rp pra quê. Alta qualidade de textos e abordagem de temas, com um sarcasmo na medida certa que, sem dúvida, faz com que seja um dos blogs mais atraentes de todos, pelo menos pra mim.

Sob forma também um pouco carregada visualmente, o relações públicas e as novas interfaces fala sobre algumas importantes ferramentas e canais de comunicação de uso fundamental para o rp na contemporaneidade. Muito conceitual e não muito reflexivo por si só.

Muito atual, leve e descontraído, o relações públicas ação e percepção traz temas interessantes com abordagem rápida, porém profunda. Neste blog, percebi uma ótima oportunidade para estabelecer contato e relatos de experiências.

Técnico e com qualidade inegável, o Conhecendo Relações Públicas traz linguagem um pouco mais técnica que os outros blog por mim citados até agora, um cenário visual atraente, demonstrando por textos como o RP pode atuar em distintas áreas.

Espero que vocês, leitores, visitem estes e todos os outros blogs e sites relacionados, para ampliar a visão sobre o tema e para desenvolver senso crítico apurado quando se fala de Relações Públicas.


COMfabuladora Bruna silva Araujo

sábado, 27 de outubro de 2007

Pensar em comunicação não é pra qualquer um...

O papo sobre crescimento de novas mídias e a influência delas nas relações sociais não é balela. A mídia hoje, como formadora de opinião e direcionadora da “massa” popular, levanta várias questões pertinentes a esse “poder”, como o acesso que grande parte das pessoas não tem, novas mídias como parte da interação humana e como mais uma facilidade para a comunicação inter-pessoal, levando em consideração seus interesses e limitações.

É fato que, através disso, a comunicação (e não as novas mídias em si) atingiu todos os meios sociais e culturais, mas não podemos nos limitar a tentativa de reduzir comunicação à tecnologia. Ela acabou se tornando interessante para a ideologia de mercado e tecnologia, sendo sua essência o modelo cultural que transporta, enfim, a organização de todo o sistema de comunicação de uma sociedade. É se dar conta de que os novos meios de comunicação não resolvem todos os problemas da comunicação.

Complicado?

Pensar em comunicação como algo extenso, profundo e essencial parece um desafio na Era da Informação, não é? A internet, por exemplo, é responsável pela criação de “comunidades” com identidades próprias, sendo capaz de criar até mesmo padrões de modos de convivência dentro dela.

E nós com isso? Acredito que o papel das Relações Públicas, em meio a toda essa aceleração, é justamente o de “decifrar” as condições de possibilidade para a existência da interação social no espaço das novas mídias, o de entender os mecanismos da difusão dessas informações e utilizar os meios de comunicação como formação de opinião pública sem esquecer da profundidade dessa comunicação.

O mundo corre, as pessoas se transformam, os públicos têm interesses ora assim, ora de outra maneira. E deixo a questão: como um Relações Públicas deve perceber e agir dentro desse movimento?

Comfabuladora Ariane Pimentel Suaiden

domingo, 21 de outubro de 2007

Benchmarking foi um dos temas abordados na aula de Marketing nesta sexta-feira, dia 19-10, que gerou algumas discussões, portanto acho pertinente fazer uma discussão crítica sobre o assunto.
Vou começar definindo o que é Benchmarking. É basicamente estabelecer metas usando padrões objetivos externos. Significa aprender dos outros, aprender quanto e aprender como. É um processo contínuo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais tendo por base os participantes mais destacados no mercado. (http://usuarios.uninet.com.br/~josehigi/bench1.html). Ele pode ser feito também internamente, na qual a empresa aprende com ela mesmo, podendo ser feito de um setor para o outro.
Atualmente essa prática é muito utilizada no mercado como uma forma mais rápida e mais barata para resolver problemas da empresa, seja ela no setor de produtos, serviços e etc...
A problematização gerada por essa prática foi: até que ponto é eficaz essa “cópia”, quando ela é muito evidente, o que na maioria das vezes ocorre em produtos e ou publicidades?
Podemos exemplificar essa prática com a Fritex e a Elma Chips, no qual a Fritex “copiou” a batata Huffles da Elma chips “a Batata da Onda”, que no slogan da batata da Fritex ficou “a Batata Ondulada”, e outro exemplo também é a Coca Cola que “copiou” a Pepsi Twist lançando a Coca Lemon. Esse tipo de Benchmarking explícito é benéfico ou maléfico à empresa que o praticou? Nesse caso, essa prática vai ajudar a empresa a bater suas metas de mercado, ou vai criar no público alvo uma imagem ruim quanto à empresa? O que vocês acham do assunto? VaMoS CoMfAbUlAr???

Comfabuladora Ana Paula Aiello

sábado, 20 de outubro de 2007

Sua história é a sua cara!

Nessa semana recebi um e-mail da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) sobre um de seus próximos cursos “Memória empresarial como instrumento de comunicação e Relações Públicas” e achei o tema muito interessante. Não sei, algo que eu até sabia da existência, mas que nunca tinha reparado realmente sabe? Fizemos no semestre passado, para a disciplina de Técnica Redacional I: Texto impresso, uma tentativa de livro institucional da FAAC (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação na UNESP-Bauru). A sala inteira, cada grupo com um capitulo, com um tema diferente que se relacionasse a história da faculdade. Pois bem, acho que isso seria uma experiência de projeto de memória institucional.
Então resolvi escrever sobre isso, pra pesquisar mais, pra descobrir mais sobre o tema, pra lembrar ou mesmo mostrar para aqueles mais desligados (como foi meu caso). E tive outra surpresa quando vi que a maioria dos textos sobre esse assunto é do Paulo Nassar (presidente executivo da Aberje, professor da ECA/USP e pesquisador, um dos profissionais de maior prestígio na área de Comunicação Empresarial em nosso País e autor do livro Relações Públicas: na Construção da Responsabilidade Histórica e no Resgate da Memória Institucional das Organizações), ou utiliza trechos do seu livro, ou entrevistas com o autor. Achei que aí era mais um sinal de que não fui só eu que não me atentei para o tema.
E aqui então coloco uma definição de memória empresarial e responsabilidade histórica: “Responsabilidade histórica é o conjunto das responsabilidades corporativas - a comercial, ambiental, social e cultural - examinado ao longo da história da organização, de seu presente e de sua visão. Este olhar verifica a coerência dos discursos produzidos pela empresa frente as suas ações e comportamentos que produzem a sua história”. (Paulo Nassar em entrevista concedida à revista Comunicação e Estratégia)
E pra que serve todo um trabalho de resgate da memória empresarial? Como ela se torna uma ferramenta importante para o Relações Públicas? Ela é importante na medida em que consegue fortalecer, ou mesmo criar, um sentimento de pertença dos funcionários, e até da comunidade local, numa empresa - aquela velha história de “vestir a camisa”- ou ainda restabelecer a confiança de alguns funcionários na alta administração das organizações.
No Brasil, os maiores exemplos de empresas que se preocupam com a memória institucional são aquelas que geram grandes impactos no meio ambiente, econômico e social, como a Petrobrás e a Vale do Rio Doce. Algo que possa se ligar à responsabilidade social dessas organizações.
Aqui estão os links dos sites pesquisados que tratam do assunto, inclusive o que tem a entrevista com o Paulo Nassar. Para aqueles que quiserem se aprofundar mais no assunto.

http://www.comunicacaoempresarial.com.br/revista/05/entrevista.asp
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=286ASP015
http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/paginas/quem_somos/atuacao/gc_memoria.aspx

“Lembrem-se: sua história é sua cara. Ela conta de onde você veio, para onde vai, como e com quem vai fazer esse percurso. A sua história é a sua identidade.” (Paulo Nassar - site Observatório da Imprensa)
É isso, galera. Dêem suas opiniões sobre o tema. Vamos COMfabular!

Comfabuladora Laura Dalla Pria Blanco

domingo, 14 de outubro de 2007

Ombudsman

Opa! Essa semana fiquei responsável por COMfabular um pouquinho sobre alguns blogs de Relações Públicas. Desculpe pessoal, mas lá vai pimenta nos olhos alheios!!!
Começando pelo Conhecendo RP. O blog tem uma proposta muito útil para a nossa profissão, que é esclarecer quais as funções dos RP’s para iniciantes e consegue fazê-lo sem cair na mesmice. Seus criadores apresentam textos com bastante densidade teórica. Nota-se, que os posts são frutos de pesquisa, porém, algumas vezes, a linguagem é um pouco rebuscada demais para a internet. Fica aí a dica!
E essa mistura de Manga com Leite, hein? Esse blog desperta curiosidade já em seu nome. Traz textos carregados de sociologia (dá-lhe Maria Antônia) que tem uma interação necessária com nossa profissão. Apresenta propostas de reflexão interessantes, mas, infelizmente, a galera que se propôs a “subir no pé de manga” não COMfabula. Tem um pessoal diferente colocando sua opinião por lá (o que é raro e merece os parabéns!), porém, faltam comentários do próprio o grupo.
O Relações Possíveis, tem uma proposta simples (e não simplista, de acordo com as próprias integrantes do grupo), mas até o momento, não há posts que dão AQUELA vontade de ler, sabe? Aquela novidade, assunto inquietante. .. pelo menos não até agora.
O RP Virtual traz textos bem breves, curtos e diretos! Alterna entre inovações e assuntos um tanto “batidos” da área. Lá, o grupo dá dicas de leitura, ponto pra eles!
No RP e novas interfaces não há COMfabulações, mesmo!!! Poderia ter, não é? Os textos do blog esclarecem as ferramentas de RP para não RP’s, ou penso errado? Sabe quando você lê um texto e termina com a sensação de: mas disso eu sei! Acredito que propor discussões e problematizar mais seria uma boa saída.
O RP em destaque é um misto de blog com manual para recém-formados. É bem diferente dos outros blogs e focado em um assunto específico: trabalho! Sabe quando você tem uma sacada? Então, acredito que o grupo teve uma grande idéia ao abordar esse tema, afinal, estamos “ilhados” em Bauru. Claro que um blog deve conter mais opiniões que informações, e não é esse o caso. Porém, já tem tanta gente falando tanta coisa...
Ao RP FAAC, pergunto: Tem alguém aí?
O RP pra quê é bem peculiar. Seus criadores participam ativamente de outros blogs (ponto pra eles!) e tem como a criaticidade “apimentada” seu diferencial. Criticam a falta de ações em RP, por exemplo, mas seria interessante que o blog apresentasse alguma. Difícil, né?! Tudo bem, essa não é a proposta de um blog, mas ser super crítico usando um pseudônimo fica fácil...Ah! Seria bem interessante ler um ombudsman desse grupo.
No RP pra você... Cases! Tava faltando um negócio desses, só que as vezes, o grupo perde "o fio da meada" do blog, que é falar sobre RP.
O RP em discussão REALMENTE discute um tema. Lá, por exemplo, lê-se sobre blog, o próximo post também é sobre blog, assim como o seguinte. Aí, muda-se o tema. Lê-se sobre o second life, e lá vêm o próximo post: second life!!! Minha fala, nesse caso, pode parecer negativa, mas não foi não. Destroçar um tema e analisá-lo sob diferentes óticas é um ponto positivo desse blog.

É isso aí, pessoal! Posso ter sido um tanto ácida, as vezes, mas foi um jeitinho de provocar uma interação maior entre os blogs. Podem responder... Sem ressentimentos, ok?!
COMfabuladora Elaine Crisóstomo

E AS DEFINIÇÕES, FINALMENTE, TORNAM-SE MAIS PROFUNDAS...

Caros COMfabuladores,


É incrível a felicidade que eu tenho sentido em presenciar a "evolução de profundidade" das definições sobre Relações Públicas nos guias de profissões (os mesmos q me confundiram um pouco mais pela superficialidade que apresentavam no momento em que precisei deles...) e outros.

Estão, de um modo geral, alinhados sobre as funções do profissional, com pouquíssimos equívocos sérios, quase sempre mostrando uma lista de órgãos de representação da classe, ou seja, aceitáveis definições diante do “ profissional multidisciplinar, com o papel de interligar empresa e seus públicos” pura e simplesmente.

Quero que os outros COMfabuladores leiam algumas definições - ainda longe do ideal, porém melhores do que eram há pouco tempo – e comentem suas impressões.

PS: AS DATAS DE ALGUNS SÃO ANTIGAS, MAS TODOS FORAM EDITADOS RECENTEMENTE.

www.guiadasprofissoes.com.br/prof-act.cfm?cod_prof=38

http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_profissoes/agosto00/comunicacao/relacoes/index.htm

http://www.brasilescola.com/guiadeprofissao/relacoes-publicas.htm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2004/guiadasprofissoes/fj1309200406.shtml



Com todo o prazer de sempre, COMfabuladora Bruna Silva Araujo.

domingo, 7 de outubro de 2007

Estética das Relações Públicas: eis a questão!

Lembro-me quando li Porto Simões pela primeira vez: 1º ano do curso de Relações Públicas, idéias sendo transformadas, outras em criação e a formação em construção. É algo bem pessoal dizer, mas “Relações Públicas e Micropolítica” parecia algo muito profundo para quem tinha acabado de entrar na universidade. Mas do ano passado pra cá voltei a dar uma olhada no livro e me atentei para a discussão sobre a estética das Relações Públicas. Foi colocada a questão da superficialidade da técnica mecânica (e não estética) da profissão, a necessidade de produção de algo melhor do que o apreendido e, por fim, a particularidade da ciência de nossa profissão.

Não é novidade que, pelo menos no Brasil, embora haja a fiscalização do exercício profissional, muito dizem ser Relações Públicas com a ambição de um dia ser formado em tal. Contentam-se com cartões de visitas, crachás e assinaturas com o nome “bonito” o qual diminuímos para RP. E se a própria palavra Relações Públicas já forma pontos de interrogação na cabeça de quem não conhece, imagine “RP”. E os que conhecem, muitas vezes conhecem de maneira equivocada e recrutam esses profissionais para atividades que, muitas vezes, estão à margem de sua verdadeira essência.
A realidade, inclusive citada pelo autor, é a de que a nossa própria comunidade precisa de Relações Públicas, mas desconhece as funções e benefícios da atividade. E será que podemos ainda dizer que o fator embrionário dessa questão está de dentro para fora da universidade? São tantas as questões que estão envolvidas, que as coloco para você:

Não é difícil para dizer a sua família o que faz exatamente um Relações Públicas? Você explica, mas é necessário sentar e dizer tim-tim por tim-tim? E se o mercado perguntar, você vai sentar e explicar também? Ou irá construir a profissão produzindo na universidade para, depois, construí-la lá fora?

Para finalizar as considerações deste post cheio de dúvidas, termino com uma frase do autor anteriormente citado: “A teoria e a prática encontram-se na estética (...) Com isto chega-se à bela imagem, ou seja, a um acerto na parte teórica, adequação das ações e um alto grau de interpretação das novas situações (...). Para que isso ocorra, contudo, o ser humano, além de pensar e agir, tem de inventar”.

Ariane Suaiden

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

TV DIGITAL

Hoje venho falar sobre o maior meio de comunicação de massa, a Televisão. Esse meio está sendo muito comentado, pois seu modelo de transmissão irá se modificar com a chegada da TV DIGITAL, do que se trata isso? Bom a TV Digital é um novo sistema no qual a transmissão dos sinais e o tratamento de imagens são digitais, ao contrário da televisão que utilizamos tradicionalmente que possui um sistema analógico.
A modificação da TV vem causando polêmicas quanto à escolha do sistema que será adotado no Brasil, a questão social envolvida quanto ao custo dos aparelhos e equipamentos necessários para permitir essa nova transmissão e a questão dos empresários donos de canais de comunicação que querem impedir a gravação dos programas, sendo que os canais abertos são de utilidade pública, permitindo assim um livre acesso da população.
É evidente que a qualidade da TV Brasileira com essa nova tecnologia vai melhorar muito, mas até onde vai ser bom para o setor social ? Como ficará a descriminação e a marginalização do povo à informação? O governo vai se preocupar com isso e fiscalizar os órgãos que terão o poder sobre a TV Digital e com isso o poder sobre a informação?
Essas questões me passaram pela cabeça quando li o artigo “Televisão Digital no Brasil: os mitos por trás de uma escolha” publicado pelo José Roberto Gimenez disponível no site http://www.unesp.br/aci/debate/tv.php
Com isso, meu intuito é fazê-los refletir sobre o assunto e criar um diálogo crítico com todos vocês, que irão se tornar profissionais de Relações Públicas, mas em uma dimensão maior se tornarão Comunicadores Sociais, e utilizarão esse meio de comunicação de massa, a televisão, como uma ferramenta de trabalho, não podendo esquecer o compromisso com a inclusão social.


Comfabuladora: Ana Paula Aiello

sábado, 29 de setembro de 2007

Ombudsman

E não é que em meio a COMfabulações, pseudônimos, perguntas, mídias, possibilidades e misturas indigestas temos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre nossa profissão? Nesse post, cabe a mim a difícil “missão” de comentar, bem ou mal, o blog que meus colegas também dão duro pra manter. E, já que essa é a primeira ouvidoria do nosso blog, vou me ater as primeiras postagens, ao objetivo de cada um e um pouco ao layout . Então vamos lá, um por um, vamos ver como tem se saído esse pessoal, ok? (Deixando claro que na minha humilde opinião!)

O blog Conhecendo Relações Públicas se propõe a “divulgar as relações públicas” e nos mostrar exemplos concretos de algumas das diversas atuações que teremos no mercado, mostrando que o RP pode atuar em várias áreas e de forma competente. Em suas primeiras postagens o blog cumpriu essa característica, com textos mais “sérios” mas que trazem cases bem interessantes e “exemplificantes”. A cor verde de fundo do blog é uma boa escolha (sem querer puxar o nosso próprio saco! Hehe) já que o verde reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação, além de facilitar o raciocínio correto e ampliar a consciência e a compreensão.

O próximo blog é aquele da mistura indigesta e que tem que ter coragem pra enfrentar a voz interior da sua vó te dizendo “manga com leite dá indigestão”... Pois dá tanta indigestão quanto congestão para aqueles que vão tomar banho logo depois de comer! O Manga com leite tem uma linguagem bem mais “solta” e podemos perceber que ali estão as opiniões sem frescuras de cada uma das integrantes. Com o intuito de “desconstruir normas pré-estabelecidas da profissão” e causar um tanto de polêmica, as postagens nos fazem pensar um pouco mais sobre as atuações do RP e sobre as acomodações que cada profissional pode encarar – até em si mesmo! O blog tem um layout clean, que nos lembra a todo momento que estamos nessa mistura branca e laranja da manga com o leite.

Entrando no mundo das possibilidades, vamos ao Relações Possíveis, blog que se propõe a abrir espaço para discussões e mostrar que o RP pode estar em várias outras áreas além da empresarial. Os primeiros posts tem também uma linguagem muito fácil e gostosa de ler (ainda mais quando se conhece as meninas e pode-se ouvi-las falando o que acabaram de escrever! rs). Dois textos mostrando duas áreas bem interessantes: RP comunitário e RP na saúde. Áreas que são difíceis de serem citadas nos manuais por aí. Ótima proposta e um blog com informações importantes (como onde arranjar emprego!) e com enquete aberta. A cor predominantemente laranja é perfeita pra refletir não só a idéia mas as “bloggeras” também, pois reflete comunicação, movimento e iniciativa com entusiasmo e vivacidade impulsiva e natural.

Agora falando de Relações Públicas - Ação e Percepção, entramos num blog que tem a finalidade de bater um papo “critico, descontraído e instrutivo”, entre profissionais e estudantes de RP. E é isso mesmo que os textos propõem: lançam uma idéia, mostram uma área da profissão ou um assunto polêmico e pedem a contribuição de quem está lendo para tornar mais interessante esse post, garantindo a “missão” de papear com quem esta lá, ou aí, do outro lado de outro computador. A dica de livro no canto da página é bem legal também e o layout é claro e assegura através da cor laranja a criatividade dos leitores.

No blog Relações Públicas e as novas interfaces, temos objetivos bem interessantes e abrangentes como mostrar novos campos de atuação profissional, abordar questões de ordem prática da profissão e como as novas mídias interferem ou nos ajudam a ter um melhor desempenho como RP. Com textos que atingem esse objetivo, claros e sucintos, o blog tem uma leitura rápida e interessante. Ilustrações agradáveis e a cor azul predominante, garantem a tranqüilidade ao leitor que muitas vezes entra com pressa ou desatenção.

E pra continuar em discussão, vamos falar do RP em Discussão, que não podia ser mais claro, objetiva discutir com RP’s, ou futuros RP’s, como nossa profissão é vista no mercado e trazer matérias e entrevistas que nos informem. Os textos têm uma linguagem séria, mas trazem as informações e discussões. Na parte lateral do blog, encontramos várias noticias atuais sobre Relações Públicas e isso é bem legal. Porém o blog tem letras pequenas e fundo escuro, o que pode trazer cansaço ao leitores. Fica aqui minha pequena critica.

E RP pra Quê mesmo? Nesse blog – o mais descontraído de todos – a proposta é discutir ainda mais sobre as relações públicas de forma “apimentada”, ou seja, “cutucando” aquelas questões talvez um pouco batidas, mas sempre polêmicas nas Relações Públicas. Textos simples, objetivos e descontraídos que nos fazem ler até o final, pois não cansam e chegam a nos divertir, ao mesmo tempo que nos fazem pensar.

Já que vimos o quê pra RP, agora temos o RP pra você! E aqui temos um blog pra uma área bem delimitada e interessante da profissão, a gestão de crises. O blog pretende mostrar cases sobre o assunto, dicas de livros, cursos e se abre a discussões e troca de experiências. As postagens são bem legais, com linguagem simples, fáceis e comentários de cases famosos ou bem atuais. Minha única crítica é a mesma que fiz pro RP em Discussão: letra pequena e cores escuras. No mais, tudo muito interessante!

Agora entrando no mundo das novas mídias como ferramentas das Relações Públicas, o blog RP.COM – Descobrindo novas mídias lida com um assunto muito atual e cada vez mais primordial para nós, comunicólogos em geral: a internet como forma de comunicação entre os públicos de uma organização. O blog se propõe a “explorar, divulgar e levantar as novas mídias utilizadas pelos profissionais de comunicação”, como blogs, orkut, youtube e second life. Linguagem formal, simples e num tom mais sério são características dos textos. Nas primeiras postagens, o Blog foi tema central, o que pode ser muito interessante para aqueles que, como eu, acaba de entrar nessa vida de “blogueira”. Que venham os outros posts sobre as outras novas mídias.

E é isso gente! Pra fazer uma observação mais geral, para aqueles que não vão ter paciência de ler esse texto grandão aí de cima, todos os blogs trazem muita coisa interessante, cada um numa área diferente e com algumas novidades ou falando ao menos de formas diferentes daquilo tudo que a gente já tá cansado de saber... mas daqui tenho certeza que podemos pensar e aprofundar mais nosso conhecimento. Vale ressaltar uma coisinha: comentários nas postagens estão sendo raros... E esses comentários são fundamentais! Afinal, o comum à todos os blogs é o desejo de discussão e troca de informações.
É isso galera, vamos COMfabular!

Comfabuladora Laura

Tranquilizante para quem não fala 5 línguas, tem 3 especializações, fez intercâmbio...

Preocupada com o que será de mim após a conclusão da faculdade, comecei a procurar na Internet qual é a demanda por profissionais de Relações Públicas.
Não satisfeita em saber que o mercado brasileiro está se acostumando aos poucos (bem poucos...rs) com a nossa profissão, decidi saber das grandes empresas, nas quais o cargo já é conhecido e respeitado, suas expectativas quanto a formação dos profissionais que desejam contratar.
Foi então que encontrei um anúncio da Google, empresa detentora do maior mecanismo de busca via internet do mundo, Orkut e YouTube, verdadeiras febres virtuais.
Apesar de contar com um advogado como Vice-Presidente de Comunicações Globais e Relações Públicas, por sua estrutura departamental, valoriza nossa profissão e sabe de sua importância.
A Google está à procura de um RP para atuar como Public Relations Manager (gerente ou administrador de Relações Públicas) em San Bruno, Califórnia, em uma de suas aquisições, o YouTube.
No anúncio, resumindo, procura-se um profissional:
- Formado em comunicação, jornalismo ou Relações Públicas.
-Com 5 a 10 anos de experiência em RP voltada para o entretenimento e preferências do consumidor.
- Experiência em gerenciamento e compreensão da intersecção comunicação e política, relacionadas à imagem corporativa.
- Experiência em relacionar-se com as mídias, assim como desenvolver campanhas institucionais/ propagandas.
- Pró-atividade (get-it-done! ), habilidade de gerenciar e executar projetos, assim como, motivar outros departamentos a colaborarem.
- Ética e criatividade.
- Habilidade de obter sucesso trabalhando sob pressão (ui!).

Ficou claro que a Google procura um profissional com a capacidade de desenvolver projetos, para os públicos internos e externos da organização, gerando resultados. E isso, em minha opinião, é muito tranqüilizador.
As atividades solicitadas ao profissional não são extratosfericamente fora de alcance, pelo contrário, são ensinadas, em sua maioria, na faculdade. É interessante notar que, provavelmente, em um trabalho, ou outro, você já fez algo que a Google solicita ao seu novo colaborador e, em nenhum momento, o anúncio pede que o candidato fale inglês, francês, alemão, espanhol, russo, português, ou outras exigências impossíveis de serem atendidas por um recém formado.
Obviamente, se alguém chegar lá com todos esses predicados, somados ao atendimento das necessidades da empresa, será contratado, mas pelo menos no anúncio isso não é primordial.
Relações Públicas é uma profissão que exige ação, prática e atitudes empreendedoras e inovadoras. Podemos nos dar bem com diversos cursos, viagens e línguas que tenhamos a mais que nossos concorrentes, contudo, sem esquecer que o conhecimento adquirido e desenvolvido na faculdade vale muito ( e nós o temos, yes!).


É pessoal, temos chance! Talvez não na Google, mas quem sabe no YouTube....rs

Clique aqui e veja o currículo do Vice-Presidente de Comunicações Globais e Relações Públicas
http://www.google. pt/management. html#elliot

Clique para ver o anúncio de emprego na íntegra
http://www.google. com/support/ jobs/bin/ answer.py? answer=66252&query=public+ relations&topic=&type=public+ relations

COMfabuladora Elaine Crisóstomo

sábado, 22 de setembro de 2007

ASSESSORIA DE IMPRENSA: é coisa de quem?

texto de hoje no COMfabulando RP:

ASSESSORIA DE IMPRENSA: COISA PARA RP
Marcello Chamusca - Editor de Relações Públicas do guia Sobresites na Internet


Como estudante de comunicação sempre ouvi falar da controversa disputa que existe entre profissionais de Jornalismo e Relações Públicas em relação a atividade de Assessoria de Imprensa (AI). Alguns defendem veementemente a atuação exclusiva do jornalista, outros a atuação mútua e há ainda aqueles que acham que é uma atividade para quem tem competência, independentemente da sua formação. Concordo em parte com essa última corrente. A parte que concordo é a da competência, mas discordo da parte que diz que independe da formação. Contudo, como nunca tive o menor talento para a diplomacia, sou muito pragmático no posicionamento a respeito dessa questão. Depois de ler vários textos a respeito do tema, sobretudo de jornalistas, que se sentem “donos” da atividade e analisar os argumentos utilizados por cada uma das correntes ao esboçarem suas posições, cheguei a uma conclusão: O profissional de Relações Públicas é o único com formação para exercer a função de Assessor de Imprensa devido a necessidade de conhecimentos específicos da área (de RP) para obtenção de resultados satisfatórios na atividade da AI, a saber:
- técnicas para mediar interesses da organização e seus públicos;
- técnicas para mediar conflitos e buscar a cooperação em todos os níveis organizacionais;
- técnicas de gerenciamento de crises internas e externas a partir do profundo conhecimento que o RP deve possuir das políticas da organização, já que muitas delas são criadas ou sugeridas por ele, e das opiniões e expectativas dos seus públicos;
- técnicas para gerenciar as redes de comunicação, estrategicamente, de forma integrada;
- o desenvolvimento da perspectiva das individualidades nas relações com públicos diferenciados;
e, finalmente,
- a noção de que a Imprensa é um público e como tal deve ser estudado e tratado pelas suas especificidades e não homogeneamente como um jornalista, que não tem na sua formação o domínio das técnicas de RP, o trataria.
Essa construção perceptiva não se deu pelo fato de estar buscando, de forma corporativista, defender os interesses da atividade que estou estudando, mas pelo perfil que os próprios jornalistas identificam ser necessário a um profissional para exercer o papel de Assessor de Imprensa. A jornalista Graça Caldas no seu ensaio Relacionamento Assessor de Imprensa/Jornalista: Somos todos Jornalistas! (DUARTE, 2002, P. 309), que em nenhum momento cogita sequer a possibilidade de um simples mortal, que não seja jornalista exercer a atividade de AI, determina que: A complexidade das relações políticas e econômicas que norteiam as ações institucionais exige um profissional com visão de mundo e capacidade analítica para estabelecer as conexões entre os fatos de acordo com os interesses específicos de cada grupo.Ora, estabelecer conexões entre fatos de acordo com os interesses específicos de cada grupo é fazer Relações Públicas. Para isso, será necessário, principalmente, estabelecer e caracterizar os públicos pelos interesses comuns (interesses específicos de cada grupo) e conhecer, profundamente, as relações políticas e econômicas da organização (complexidade das relações políticas e econômicas que norteiam as ações institucionais) que, infelizmente, não será possível ao jornalista pelo simples fato dele não ter a mínima noção das teorias das organizações e de comunicação organizacional, pois essas disciplinas não fazem parte da grade curricular de um jornalista e por conta disso, a não ser que ele seja autodidata ou tenha um curso de pós-graduação em RP, ele não terá como dar conta dessa situação. Em outro tópico do seu egocêntrico texto, já que para ela só existe um tipo de profissional na face da terra capaz de pensar: o jornalista, Caldas (DUARTE, 2002, p.309) afirma que “nas assessorias de imprensa, públicas ou privadas, a preocupação que move os profissionais é, em última instância, a conquista de uma imagem positiva da instituição perante a opinião pública”. E, acrescenta como se defendesse a exclusividade da AI aos RP: “O desafio dos profissionais de comunicação das assessorias é, portanto, não só construir como consolidar essa imagem”. É notório que a área da comunicação que cuida da imagem da organização são as RP. Então, contraditoriamente a tudo que sabemos sobre a atividade de jornalismo, Caldas discursa a favor dos RP: Consciente de seu papel nas políticas institucionais de comunicação, o jornalista-assessor atua como gerente de todo um processo para garantir a visibilidade e a imagem da instituição. O que se espera desse profissional é o auto-conhecimento e a percepção clara do papel da instituição e de sua inserção na sociedade (DUARTE, 2002, p.309).“Jornalista-assessor”? “consciente do seu papel nas políticas institucionais”? “atuando como GERENTE do processo que garante a IMAGEM da instituição”? Como diria o consultor de imagem empresarial Roberto de Castro Neves: - Nós - quem - cara-pálida? Depois desse banho de conhecimento da atividade de Relações Públicas e como uma RP nata, a jornalista Graça Caldas, completa: Só assim, poderá promover adequadamente sua divulgação e administrar eventuais conflitos dentro das expectativas institucionais. Para isso, deve gerenciar a cultura empresarial com transparência na comunicação interna e externa para que a empresa possa adquirir uma postura de empresa cidadã no relacionamento com a comunidade.
Tá ai uma jornalista que conhece a atividade de RP como poucos, só que não tem a mínima idéia disso, pois não sabe que o que está propalando, se trata da genuína atividade de relações públicas e se sabe, faz questão de ignorar (prefiro acreditar na primeira hipótese). Provavelmente, apreendeu essas noções a partir de leituras de artigos e/ou livros de relações públicas. Ora, desde quando o jornalista administra conflitos na organização? Gerencia cultura empresarial, se ele sequer tem noção de administração ou pelo menos de comunicação organizacional? Enquanto o relacionamento da empresa com a comunidade, não há o que se comentar, essa é uma das premissas das RP e, definitivamente, não tem nada a ver com as funções de um jornalista. É importante frisar que a atividade do jornalista é extremamente importante e reconhecida na nossa sociedade. É bom que fique claro que em nenhum momento estou tentando desmerecer o jornalismo ou o jornalista, muito pelo contrário, acredito que essa seja a mais nobre das profissões da área da comunicação social. A atividade de AI, entretanto, apesar da nomenclatura, não cabe no perfil do profissional de jornalismo e sim na do profissional de RP que é formado para trabalhar a comunicação organizacional, é formado para utilizar as ferramentas necessárias para entender melhor o funcionamento da comunicação de uma organização e, conseqüentemente, melhores condições de geri-la. Da mesma forma que um relações públicas não está apto a exercer a função de repórter, por exemplo, já que não tem formação para isso. Pode até fazer, por aptidões pessoais ou autodidatismo, mas, genericamente, não está preparado para fazê-lo.
Bom... que a AI é uma atividade para um profissional com a formação de Relações Públicas, isso, pra mim, não há mais o que discutir. Contudo, existe ainda muita discussão sobre o bom desenvolvimento desta atividade. Como diria o divertido Roberto de Castro Neves:- haja chope!

Texto extraído de:
http://www.sobresites.com/relacoespublicas/colunas/assessoriadeimprensa.htm

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Eu estava lendo vários textos sobre Assessoria de Imprensa e Relações Públicas para discutir, aqui no COMfabulando RP, esse assunto sempre polêmico de uma disputa há muito tempo clara pra mim.
O texto é totalmente parcial, a opinião de um RP sobre quem tem o devido preparo acadêmico para desempenhar a função de assessoria de imprensa. O interessante é que a opinião dele se fundamenta em justificativas satisfatórias, tomando como base habilidades especialmente desenvolvidas na grade curricular do curso de Relações Públicas, desigualmente abordadas no currículo do curso de jornalismo. Jornalista constitui um dos pilares DA IMPRENSA e não da ASSESSORIA DE IMPRENSA. Jornalista é o PÚBLICO a ser assistido por uma assessoria e NÃO QUEM ESTÁ ACADEMICAMENTE HABILITADO A EXECUTAR ESSA ASSISTÊNCIA. Isso não é difícil de entender. Onde está a origem de toda essa discussão em torno do tema então? Na minha opinião, a origem de quase todos os entraves da profissão de Relações Públicas tem um mesmo vértice: a falha no processo de regulamentação das atividades compreendidas ao RP, o conhecimento inseguro a respeito das funções dos Relações Públicas e, em especial a fraqueza dos órgãos de representação em RP, ainda incapazes de se fazer impôr em meio às demais classes trabalhistas.

COMfabuladora Bruna Silva Araujo.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Do real... ao Second Life Brasil!

Durante a última semana eu estava navegando pela internet, quando entrei em um site de empregos para ver como andam as ofertas pelo mercado e encontrei o seguinte anúncio: “Vaga para Relações Públicas. Desenvolver atividades virtuais, como ouvidoria, no Second Life Brasil. Possuir inglês fluente e gostar de games”. Como assim? Resolvi procurar alguma outra coisa sobre o assunto e descobri que outras pessoas leram o mesmo anúncio, mas dessa vez no Jornal O Estado de São Paulo. Incrível? Parece que não. A profissional de comunicação Carolina Terra deu sua opinião no link http://www.rp-bahia.com.br/revista/especial.htm, e se mostrou bastante surpresa com a idéia. É fato que o real nos limita às possibilidades, e que o virtual nos dá a chance de vivenciar experiências antes irrealizáveis, como no caso do mundo virtual do Second Life. Nele é possível ter uma empresa e lucrar todos os dias, participar de eventos de responsabilidade social, se relacionar com amigos virtuais e, até mesmo, ir a um Show do U2. E é nesse mesmo contexto que falamos em novas tecnologias, otimização dos meios de comunicação, democratização da informação e virtualidade. Penso que tudo isso que a globalização nos possibilita é algo que nós, profissionais de comunicação, sempre aprendemos a utilizar (e muito bem). E acredito também que devemos nos atentar para o fato de que há as relações humanas tête-à-tête, pessoas que não conhecem de perto um computador, e que o profissional tem muito mais a oferecer do que ser um simples “avatar” de um site, que tira dúvidas dos internautas. Parece boa a idéia de ficar em casa, trabalhando virtualmente. Mas acredito que temos outras delícias para experimentar. Que tal?Comfabuladora Ariane Pimentel Suaiden

domingo, 16 de setembro de 2007

Campanha Nacional de Valorização da Profissão de Relações Públicas

A coordenação da campanha propõe Dia Nacional pela Valorização da Profissão de Relações Públicas.
Dentro da agenda de ações de intervenção na realidade planejamos transformar o dia 22 de Novembro (estrategicamente 10 dias antes do Dia Nacional do Profissional de Relações Públicas) no Dia Nacional pela Valorização da Profissão de Relações Públicas. Para isso, estamos convocando estudantes e profissionais de todo o Brasil para organizarmos eventos simultâneos nos quatro cantos deste país, para que neste dia, todo o Brasil, ao mesmo tempo, possa anunciar a importância e a grandeza desta profissão, fazendo um eco de grandes proporções.
Todos que tiverem interessados em estar envolvidos em eventos neste dia, favor entrar em contato conosco pelo e-mail: geral@rp-bahia.com.br.
Essa matéria está disponível no site: http://www.rp-bahia.com.br/orgulhodeserrp/16/campanha1.htm

Essa campanha é uma boa iniciativa para tentar eliminar o assunto que é o mais popular no que se refere à profissão de Relações Públicas: sua desvalorização. A luta pela valorização da profissão é muito importante, e assim, uma data para essa luta é relevante, pois podemos nesse dia fazer manifestações e atos que possam atingir um número relativamente grande de pessoas, para que haja essa conscientização, através das mídias.
Por outro lado, à luta pela valorização não pode se restringir apenas a uma data, mas todos os profissionais e estudantes de Relações Públicas tem que mostrar seu valor através de trabalhos, publicações, literaturas e dentro do seu próprio emprego, mostrando a importância dessa profissão todos os dias do ano.
Comfabuladora Ana Paula Aiello

terça-feira, 4 de setembro de 2007

COMvocês...

CONFABULAR

verbo transitivo indireto e intransitivo:
1. conversar amigável e despreocupadamente; trocar idéias.
2. trocar idéias em tom suspeito, misterioso ou secreto; combinar, maquinar, tramar.
Etimologia: lat. confabùlor,átus sum, ári 'conversar';
Sinônimos: conversar e conspirar

COMFABULAR
É o nosso jeito de falar de RP

Foi conspirando a favor da comunicação que criamos a idéia desse blog. Um espaço para conversar sobre relações públicas através de diferentes opiniões. Afinal somos cinco visões distintas COMfabulando sobre um mesmo tema.
Matérias legais serão postadas semanalmente a fim de cutucar o que você tem de melhor.

Aguarde e participe!